sábado, 30 de dezembro de 2017

Grande exemplo....

https://www.youtube.com/watch?v=gkSaWcmF2Y4
E assim me "despeço" de 2017....
Juntos somos mais fortes!
Bom ano!

Votos de Feliz Ano Novo - 2018

Olá a todos....
Mais um ano termina, e muitos de nós fazemos um balanço do ano que passou e fazemos planos para o próximo ano! Quase todos os anos repetimos o que já consideramos uma tradição.
Do ano que passou, faço um balanço positivo pois foi um ano sobretudo de aprendizagem a todos os níveis. Espero que 2018 seja melhor ou pelo menos igual!
De qualquer forma, melhor ou diferente que seja sempre a somar sucessos!
Desejo-vos um excelente ano de 2018 cheio de aprendizgem e sucessos!
FELIZ 2018

Ficha de Leitura AF2

Olá a Todos!

Desta vez deixo-vos aqui a minha ficha de leitura, referente á AF2 do tema " da UC de Educação Aberta e a Distância.
Para acederem basta carregar no link em baixo. Boa leitura e Feliz Ano Novo para todos!

https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=sites&srcid=ZGVmYXVsdGRvbWFpbnxlc3RlcmFycXVpdm9ibG9ndWV8Z3g6NTMwZTZkNTYwZDM1YjBmNw

Feliz Natal a todos


segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Depoimento sobre a Universidade Aberta de Lisboa - Portugal

Olá a todos, 

Num post anterior já falei da minha experiência sobre o ensino aberto e a distância, mas desta vez venho aqui trazer o meu depoimento especificamente sobre a Universidade Aberta de Lisboa em Portugal. Podem comentar, discordar, perguntar e tirar dúvidas, será um prazer partilharmos experiência e trocar ideias.



INTRODUÇÃO
Chamo-me Ester Saraiva, tenho 41 anos e vivo em Maputo – Moçambique há 14 anos. Fui convidada a dar o meu testemunho sobre a minha experiência do curso de Educação da Universidade Aberta. E no qual agradeço o convite.
    A Universidade Aberta de Lisboa é uma Universidade pública, criada em 1988 que já formou 8000 licenciados, 1100 Mestres e 90 Doutores em regime de e-learning. Tem uma oferta formativa que resulta do acompanhamento constante das necessidades e das exigências do Mercado de trabalho dispondo de 15 Licenciaturas, 19 mestrados e desenvolve 15 projectos de investigação. Quando pensei em tirar uma Licenciatura, tinha o problema do tempo, o trabalho e a vida familiar não permitiam frequentar aulas presenciais do ensino tradicional. Tinha ainda o problema geográfico e após várias pesquisas das Universidades locais, nenhuma tinha um curso que se enquadrasse ás minhas características e gostos pessoais. Pesquisei sobre Universidades que conferiam grau de Licenciatura com cursos segundo os meus interesses pessoais e profissionais, e com a oportunidade de ultrapassar barreiras geográficas, temporais e linguísticas visto possuir um nível fraco de Inglês. Após algumas pesquisas pela internet, a Universidade Aberta de Lisboa constituía a melhor Universidade pois não só é pública, como disponibiliza uma oferta desde Licenciaturas a Doutoramentos e ainda com o sistema em e-learning. Percorri o site na Universidade, analisando os cursos e os seus planos pedagógicos e o Curso de Educação era o que melhor se enquadrava, pois anteriormente frequentei o curso de Professores do Ensino Básico com a variante E.V.T. que não o terminei. Desta forma fiz o meu primeiro contacto com a Universidade e optei pela opção de mudança de curso pois iria despender de menos tempo. Foram-me dando as guidelines do que teria de fazer e enviar para a minha candidatura e seguidamente matrícula e inscrição. Efetuei tudo on-line o que me poupou tempo e dinheiro. Foi-me fornecido um e-mail institucional e mais tarde, introduziram-me no módulo de ambientação on-line inteiramente grátis. Este foi talvez o segundo factor que achei mais vantajoso (pois o primeiro foi sem dúvida o facto de ter tratado de tudo on-line, sem ter de me deslocar a Portugal). Com este módulo de ambientação virtual, tal como o nome indica, ajuda a ambientarmos com o modo virtual de ensino. Aqui, percebi que este tipo de ensino requer uma atitude de comprometimento activo, onde aprendemos a aprender e por isso temos de adoptar uma postura construtiva e autónoma, com interacções responsáveis. Era essencial traçar um plano de gestão pessoal, para que pudesse continuar com a minha rotina diária profissional e familiar, como ainda incorporar os estudos. Numa das Unidades curriculares foi-nos aconselhado e explicado a criação de um cronograma que serviu de ponto de partida para a minha organização e gestão pessoal. Numa outra unidade curricular apresentaram-nos um vídeo que me tem servido até hoje, sobre o voo dos gansos, no qual a mensagem principal é voarmos todos em bando, não deixando ninguém para trás! Aqui percebi que este tipo de ensino não é desprovido de laços de convívio e cumpre com a melhor tradição da vivência académica. Para isso a Universidade dispõe de fóruns, salas de conversação virtuais, wikis, repositórios, loja on-line e e-manuais. Temos ainda á nossa disposição o acesso a recursos diversificados, a secretaria on-line, o espaço da coordenação, onde podemos tirar dúvidas, pedir conselhos e expor problemas. Todos estes espaços encontram-se devidamente “divididos” pelos respectivos anos. Estava dado o pontapé de saída! Os professores foram colocando o respectivo material entre textos, áudios, vídeos e apresentações, pedindo para realizarmos algumas actividades, que apesar de trabalhosas e preparam-nos para os e-folios. Pode-se tirar duvidas não só com o professor, mas também com os colegas. Progredirmos na nossa aprendizagem pois aprendemos a aprender e percebermos que o professor não apenas é um transmissor de conhecimento e o aluno mero consumidores passivos e consumista, mas como alunos somos actores activos de todo este processo.  Ao contrário do que esperava, as actividades realizadas e discutidas em conjunto nos preparam para os e-fólios e ambos para o p-folio realizado mais tarde nos. Uma outra vantagem é a opção de avaliação em a Universidade nos dá opção de escolha entre dois tipos de avaliação, em Modo de exame final ou avaliação continua. Com o modo de avaliação continua “obriga-me” a ter de avançar mais frequentemente e participar nos fóruns bem como nas actividades. Procrastinação foi algo que os professores me ajudaram a tomar consciência, como um alarme sempre que o cansaço se apodera de nós ou não há vontade e damos lugar á procrastinação! Um lema que me motiva a não deixar nada para amanhã. Tem sido uma experiência enriquecedora, pois ultrapassei barreiras que não imaginava para além do espaço geográfico e do tempo, mas de potencialidades que desconhecia. Tenho lidado melhor e de forma mais eficaz, com algumas ferramentas tecnológicas que já utilizava, mas não fazia uso na totalidade das mesmas e de outras novas. Nunca me senti sozinha apesar pois tanto colegas como professores têm sempre uma palavra de animo ou de motivação! Já frequentei diversos cursos presenciais, e de todas as experiências académicas, esta é sem dúvida a mais enriquecedora a nível pessoal, em que descobri uma outra forma de estudar, potencialidades! Tenho uma faculdade “á minha medida” e de encontro ás minhas necessidades! Penso que futuramente não escolherei outro modelo de ensino pois desejo continuar a estudar porque é um gosto, um vicio e uma maneira de estar na vida!
Em conclusão, faço um balanço muito positivo mesmo não tendo uma interação presencial conseguimos socializar. Não há de facto o cara-a-cara, a expressão facial nem tom de voz na maioria das vezes, por isso temos de ter intervenções cuidadosas na escrita, mas é um outro modo de aprendermos a comunicar.  Para além disso, sendo uma Universidade Pública e reconhecida, não é dispendiosa, e temos a garantia do prestigio de um ensino exigente e de qualidade. Posso concluir que é bem mais exigente, pois temos de ter muita organização e como nos tornamos parte de todo este processo de ensino-aprendizagem, ao contrário de um ensino presencial tradicional exige muito mais de nós próprios. A Universidade Aberta na minha visão está na vanguarda de uma formação superior de qualidade e de responsabilidade social com a inclusão digital, ultrapassando fronteiras temporais e espaciais e sempre em busca de novos modelos e tecnologias, e por isso já é actualmente um caso de estudo internacional.

Obrigado!

Comentário ao Video da EaD em Portugal

Olá a todos, 

Faço aqui um comentário ao video que partilhei no post anterior, fornecido pela UC de Educação Aberta e a Distância da Universidade Aberta. 



O Ensino a distância é uma modalidade de ensino utilizada para suprir necessidades e dificuldades, nomeadamente quando aluno e professor se encontram distantes em espaço e tempo e constitui hoje uma enorme vantagem, progresso e avanço no Ensino e na formação dos indivíduos. Ao contrário do que muitos pensam, este tipo de ensino não novo e dos nossos dias que que surgiu apenas com a web2.0. Andando um pouco na linha do tempo, conseguimos perceber que este tipo de ensino vem de algum tempo atrás, onde aplicaram diferentes tipos de pedagogias por 3 gerações principais, sendo elas a pedagogia Congitivo-Behaviorista, Socioconstrutivista e a Conectivista, segundo os autores Garriosn, Aderson e Archer, 2000. Houve duas grandes referências na Europa e no mundo, do Ensino Aberto a Distância que são a Open University no Reino Unido e UNED – Universidade Nacional de Ensino a Distância em Espanha.
A 1ª geração Cognitivo-behaviorista de ensino a distância era baseada no texto impresso e escrito á mão, por correspondência, utilizando o correio que era a tecnologia possível da época e não era dispendioso. Havia um ensino assíncrono (que não ocorre ao mesmo tempo). Esta pedagogia definiu entre outras coisas, estímulos para o aluno dar resposta, havendo uma percepção muito individualizada sobre o aluno com a valorização da memorização e o desempenho.
A 2ª geração marcada pela Pedagogia Socioconstrutivista, foi marcada pela evolução das TIC e mais tarde pela web2.0. Este tipo de pedagogia assentava dentro de ambientes virtuais de aprendizagem onde se vivenciaram interacções e inter-relações entre muitos, para muitos como aluno/tutor, alunos/alunos e em que a comunicação era assíncrona como síncrona. Mesmo assim deparou-se com uma dificuldade, pois os professores/tutores mantinham uma postura e um comportamento semelhante de uma sala de aula presencial, tendo uma presença centralizadora e activo, mantendo os alunos passivos semelhante ao método presencial. Nesta época este tipo de ensino baseava na televisão e na rádio que era mais estimulante, com a transmissão de conhecimento, mas havia pouco preparo dos que estavam envolvidos nestes processos educativos e por isso foi um marco na história da educação aberta e a distância, pois obrigou que as dimensões orais e visuais se desenvolvessem mais. Assim teve de haver uma junção com a abordagem multimédia entre texto, áudio e vídeo., com teleconferências e videoconferências, proporcionando uma integração em tempo real de alunos com alunos e professores, ou seja, para uso e grupo. Desenvolveram então conferências mediadas por computador e por correio eletrónico associado a bancos de dados, bancos de informação e bibliotecas virtuais. Sabemos que em Portugal houve em 1964 uma melhoria o Sistema de Ensino com o IMAVE que comprava, produzia, geria e difundia os programas educativos pela televisão e pela radiodifusão. Criaram também a telescola onde ocorreu pela 1ª vez a utilização sistemática dos média num contexto de educação formal. O IMAVE foi depois substituído pelo ITE e mm 1975 houve vontade política de criarem uma Universidade Aberta e formaram a comissão ADOC criando a UNIAB, mas derivado á situação política, o diploma não foi colocado em prática. Nasceram Universidades “sobre o signo político de democratização”, permitindo que o ensino chegasse a zonas periféricas com um ensino superior de qualidade, e não apenas pelas Universidades clássicas tradicionais dos grandes centros. Criaram o ano propedêutico em 1977 e foi a 1ª iniciativa de ensino formal a distância, realizado em Portugal que assentava num suporte escrito e de vídeo, com rede de 70 centros de apoio em várias escolas secundárias. Os objectivos não foram atingidos, pois o ensino a distância não era adequado a adolescentes, mas parte dessa equipa do ano propedêutico, fizeram renascer a ideia de uma Universidade Aberta. Em 1979 criaram o IPED – Instituto Português de Ensino a Distância com a concepção e a proposta de cursos com a investigação das metodologias e a preparação para da futura Universidade Aberta. Este Instituto fundiu-se com o antigo ITE que possuía experiência técnica e que mais tarde foi escolhido pela Universidade Aberta. Nos anos 80, deu-se uma mudança na conjuntura académica com a criação de novas Universidades e Institutos Politécnicos. O ambiente era de desagrado em relação á criação da Universidade Aberta pois consideravam uma concorrência desleal, apesar de se destinarem a públicos diferentes por isso foi determinante e necessário a pressão que a comunidade europeia (que consideravam que Portugal tinha um nível baixo de formação de professores) e a pressão através da Agência Europeia - Associação Europeia das Universidades Abertas (EADTU). As duas pressões abriram portas para a criação da Universidade Aberta em Portugal, criada finalmente em 1988, e a seguintes características: Materiais educativos direcionados para a autoaprendizagem, com o objectivo de interacção boa entre estudante e materiais. Tinham edições regulares na televisão e na radiodifusão, para difundir os materiais e que eram transformadas em cassetes para um estudo assíncrono, ainda uma rede de apoio nas sedes de Distrito que funcionavam como locais de exame, um sistema de avaliação era baseado em testes intermédios realizados a distância e exames presenciais finais. Após a conclusão dos primeiros licenciados e Mestres, a Universidade Aberta faz uma consolidação institucional com a aprovação dos seus estatutos. O modelo foi alargado na sua oferta para Macau, Angola e Brasil e em 1998, para Angola, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Moçambique e Timor. A Uab tinha uma oferta cada vez mais diversificada, e de 1994 a 2006 registaram-se alterações devido ao avanço tecnológico. Consolidaram o correio eletrónico, digitalizaram materiais educativos, ensaiaram páginas web e criaram o 1º site e agilizaram os serviços académicos, típico da 2ªa geração de pedagogia do Ensino a Distância.
A 3ª geração é marcada pela Pedagogia Conectivista que tem como principio de aulas virtuais baseadas em computador e internet com enorme interesse e actividade em escala mundial, com métodos construtivistas de aprendizagem e colaboração na convergência entre texto, áudios e vídeos e tudo numa única plataforma de comunicação. É a teoria mais recente, mas bem mais complexa, pois esta aprendizagem deve ser dentro de um contexto e a partir de redes, que levam o aluno a estar em rede, mas também a aprender e a resolver problemas reais e do quotidiano. Há aqui uma migração da era da informação para a era em red, desenvolvendo e construindo conhecimentos e desenvolvendo habilidades para a resolução dos problemas, ou seja, aprender a aprender. Na Universidade Aberta, em 2006 foi aprovado o plano estratégico com profunda remodelação com princípios principais: Aprendizagem centrada no estudante; Flexibilidade; Interação focada na dinamização da interação do aluno; Inclusão digital. Promoveram um processo de formação a professores/tutores e para validar este processo recorreram a um painel internacional de especialistas que têm acompanhado a implementação e que tornou a Uab num caso de estudo mundial. Desenvolveram o AVL, visando outros públicos para a aquisição ou melhoria de competências, aptidões e conhecimentos. Recriaram os CLA – Centros de Locais de Aprendizagem, localizados em varias zonas. Podemos dizer que estamos aqui perante a 3º geração de pedagogia do ensino a distância pela mudança tecnologia e social rápida com o enorme desafio que evidenciou a responsabilidade social das Universidades e em que o ensino a distancia constitui uma mais valia para melhorar a qualificação das populações que se traduz numa excelente ferramenta ao serviço do desenvolvimento da democracia.

EaD em Portugal - Evolução

https://www.youtube.com/watch?time_continue=732&v=E7YXRCBbhu0

MOOC - Bullying e Ciberbullying: Prevenir & Agir

"10 Mandamentos para prevenir e combater o (ciber)bullying" ester.frimox@gmail.com -   NAU - DGE: SEGBC MOOC - Bullyin...